COMÉDIA |
TRAGÉDIA |
Tragédia e comédia
O teatro se inicia na Grécia como uma derivação de antigos ritos realizados em honra do deus Dionisio (deus do vinho e das festas), as festas realizadas em sua homenagem, deram origem aos gêneros da tragédia e da comédia, ambos baseados nos mitos gregos.
Para os gregos, a tragédia era o gênero mais respeitado, por ser considerada mais séria e superior, falavam de histórias enraizadas na própria mitologia e posteriormente passaram a destacar o conflito entre o homem e os deuses, que repercutia na cidade inteira, deixando evidente o controle dos deuses sobre o destino dos homens.
Acreditava-se que assistir à representação das tragédias “purificava” ou “transformava” os espectadores. A tragédia era composta por partes dialogadas e partes líricas.
A comédia era considerada menos nobre e abordava assuntos cotidianos, não obedecia a nenhum padrão rígido. Zomba dos ricos, que mantinham atores, músicos e dançarinas para sua diversão, incentivar o prazer e dissipar a tristeza, mas não dos demagogos. Normalmente, eram criadas situações inusitadas e, a partir delas, fazia-se uma crítica essencialmente política aos governantes e aos costumes da época. Esse gênero surgiu das manifestações populares gregas, em forma de cortejos, com foliões fantasiados, embriagados e lambuzados de resíduos de uva amassada. É uma obra que vale pela qualidade, habilidade e desprendimento do diálogo.
Curiosidade: Melpômene, a musa da Tragédia e Tália, a musa da Comédia.
COMÉDIA E TRAGÉGIA Papier Mache |
Até hoje os gêneros da tragédia e da comédia perfaz a base da dramaturgia ao longo da história. Costuma-se creditar aos antigos gregos a invenção do teatro, da dramaturgia das artes cênicas, de fato alguns historiadores apontam que a encenação de histórias já ocorria entre os antigos egípcios, os mesopotâmios, hindus e chineses, entretanto o que concebemos como teatro propriamente falando, seja na estrutura física e na organização das personagens tem a maior expressão na Grécia Antiga, por volta do século V a.C quando surgem os primeiros dramaturgos de renome, e os mais antigos anfiteatros conhecidos.
O uso de máscaras
Papier Mache |
O uso de máscaras nas representações teatrais surgiu no teatro grego, por volta do século V a.C Durante um espetáculo, os atores trocavam de máscara inúmeras vezes. Cada uma delas representava uma emoção ou um estado do personagem. Alem de aumentar a estatura dos atores e ampliar-lhes a voz, cobria o rosto e o alto da cabeça, tinha abertura para os olhos e boca .
Atualmente, elas são o símbolo do teatro, significando os dois principais gêneros históricos: a tragédia e a comédia.
Além das máscaras, a vestimenta também apresentava variações, mesmo sendo um pouco mais colorida não ofuscava o brilho das mascaras que era o principal destaque. Era feitas de cortiça, pasta de pano, barro, madeira. Completavam-na cabeleira e barba, segundo a idade e o sexo da personagem. O mais curioso era que os homens utilizavam máscaras femininas para representar as mulheres. Os romanos também utilizaram máscaras em alguns cultos mágicos, em homenagem aos deuses. As máscaras eram utilizadas para representá-los e a mímica era usada pelos atores como um recurso de representação.
No Século XIV, período da Renascença, surgiu na Itália o baile de mascaras, influenciados pela popular Commedia dell’Arte , onde os atores pela sua versatilidades: cantavam, dançavam, representavam, faziam malabarismos, tudo para agradar o público.Formavam trupes que iam de cidade em cidade, improvisando suas peças.Esses atores representavam sempre os mesmos papéis, tão famosos que você já deve ter ouvido falar neles:Polichinelo, Arlequim,Colombina,Pantaleão.
Para cada papel, havia uma máscara específica, que cobria só a parte de cima do rosto. Ainda hoje, é possível assistir a peças baseadas nesses personagens maravilhosos e que serviram de inspiração para as máscaras carnavalescas que conhecemos.
TRABALHOS DESENVOLVIDO COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL ( 3º e 4º ANO) .
Exposição dos trabalhos da turma no corredor da escola |
FEITA DE PAPIER MACHE |